01- OPINIÃO SOBRA A MAIOR IDADE
(Pr. Jecenildo- Ig. Renovada Peniel)
Já começou uma polêmica sobre a "Maior idade de 16 anos" então vamos lá, vou deixar a minha humilde opinião. Quem já perdeu alguém da família, morto por um Menor "idade", sabe o que é impunidade?
Agora como podem penalizar, os que são delinquentes menores de idade, quando aqueles que criam as leis, vivem soltos, os verdadeiros incentivadores do crime, mentores do crime organizado, muitos destes estão no poder politico, claro que é preciso analisar, se mais uma vez quem será penalizado como sempre o filho do pobre, será que vão penalizar os filhos de papai?
Eu acho que antes de criar novas leis condenatórias, é preciso rever os valores familiares, da condições melhores de ensino, oportunidade de trabalho, e punir de uma maneira justa a todos que cometem crime, não estou defendendo os que se dizem menores até 17 e alguns meses, homens feitos, que sabem estuprar, matar, até voltam em seus mentores no crime, deve ser feito com justiça de igualdade para todos.
Fonte: https://www.facebook.com/jecenildo.francisco
02 - APÓSTOLOS? NÃO EXISTEM?
Afirmo categoricamente que não existem apóstolos, mas, sim, os opostos. Há uma enorme confusão por aí a fora a respeito desse título. Alguns entendem que é possível existir apóstolo ainda hoje. Em primeiro lugar, é preciso que se entenda, claramente, o que significa o termo apóstolo, e até quando perduraram aqueles que foram denominados de apóstolos por parte de Jesus.
Do ponto de vista do Novo Testamento e do próprio significado da palavra:
No grego a palavra Apostellein” Apóstolo” significa aquele que é enviado, mensageiro ou embaixador. Aquele que representa a quem o enviou. Nesse sentido, o termo é stricto sensu, o que implica dizer, que aqueles que foram denominados apóstolos receberam esse distintivo direto daquele que assim os constituiu – Jesus. Portanto, eles foram testemunhas oculares do Mestre –, que os cognominou de apóstolos, e foram eles os doze homens especiais para a formatação doutrinária da Igreja de Cristo, ressalvando a pessoa de Paulo de Tarso que na perspectiva dos demais, também foi classificado como apóstolo, alias, ele mesmo se considerou o menor dos apóstolos e o seu próprio nome (Paulo) já significa “o menor, pequeno ou de baixa estatura”. Assim, apóstolo só existiu até Paulo, século primeiro da era cristã.
Após aqueles ditos apóstolos, ninguém mais pode ser considerado apóstolo. Podemos até ter uma ação apostólica ou até ter o dom do apostolado, o que não nos outorga o título, até porque Jesus na formação da Grande Comissão, segundo Mt 28.19-20, deu uma ordem imperativa aos discípulos/apóstolos dizendo: IDE e FAZEI discípulos de todas as nações...” E nesse ide estamos nós outros inseridos quando aceitamos a palavra de salvação (nos tornamos discípulos) e a pregamos para salvação de outros que se tornarão discípulos pela aceitação de Cristo como Senhor e Salvador. Mas quanto ao título de apóstolo, não podemos tomar posse dele. Isso representa uma usurpação e ilegalidade bíblica, porém discípulo, esse sim, deve ser o nosso título.
A pergunta que não quer calar é a seguinte: por que alguns se intitulam ou intitulam outros de apóstolos? A resposta é simples. Posso afirmar que se trata de pessoas que desconhecem e/ou desrespeitam o verdadeiro significado bíblico do termo apóstolo, em detrimento de interesses pessoais, de forma que, não demonstram contentamento em ser discípulo-servo, para alguns é muito pouco, e colocam o termo apóstolo como sendo maior e mais valoroso do que ser discípulo do Senhor. Isso é uma contradição e ao mesmo tempo um desvio doutrinário da Bíblia. Por outro lado, é falta de conhecimento teológico, principalmente no que se refere à exegese do Novo Testamento na língua original: o grego.
Portanto, vos esclareço que, Jesus nunca determinou a ninguém que fosse fazer apóstolos, mas sim, discípulos. Mt 28.19-20 “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amem”. De forma que, os que se consideram apóstolos, são em verdade, opostos à ordem dada pelo Mestre que é de fazer discípulos. Se aqueles que foram apóstolos não foram autorizados a fazer apóstolos, e sim, discípulos, como alguém ousa ser apóstolo ou fazer apóstolos? Bem, para o bom entendedor, meia palavra já e o bastante. Espero ter lhe ajudado.
Autoria: Teólogo: Uilson Oliveira
Fonte:
https://www.facebook.com/groups/1407947319478928/permalink/1518801771726815/
03 - SER MÃE!
Uma mulher chamada Ana foi renovar sua carteira de motorista. Pediram-lhe para informar qual era sua profissão. Ela hesitou, sem saber como se classificar.
- “O que eu pergunto é se tem algum trabalho”, insistiu o funcionário.
- “Claro que tenho um trabalho” exclamou Ana. “Sou mãe!”
- “Nós não consideramos mãe um trabalho. Vou colocar dona de casa”, disse o funcionário friamente.
Não voltei a lembrar-me desta história até o dia em que me encontrei em situação idêntica. A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira, segura, eficiente, dona de um título sonante.
- “Qual é a sua ocupação?” perguntou.
Não sei o que me fez dizer isto. As palavras simplesmente saltaram-me da boca para fora: “Sou Doutora em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas.”
A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente a apontar pra o ar, e olhou-me como quem diz que não ouviu bem. Eu repeti pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas. Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo, com tinta preta, no questionário oficial.
“Posso perguntar” disse-me ela com novo interesse “o que faz exatamente?”
Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me responder: “Desenvolvo um programa de longo prazo (qualquer mãe faz isso), em laboratório e no campo experimental (normalmente eu teria dito dentro e fora de casa). Sou responsável por uma equipe (minha família), e já recebi quatro projetos (todas meninas). Trabalho em regime de dedicação exclusiva (alguma mulher discorda?). O grau de exigência é a nível de 14 horas por dia (para não dizer 24)”.
Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária, que acabou de preencher o formulário, se levantou, e pessoalmente abriu-me a porta.
Quando cheguei em casa, com o título da minha carreira erguido, fui recebida pela minha equipe: uma com 13 anos, outra com 7 e outra com 3. Do andar de cima, pude ouvir meu novo experimento – um bebê de seis meses – testando uma nova tonalidade de voz. Senti-me triunfante!
Maternidade... que carreira gloriosa! Assim, as avós deviam ser chamadas Doutora-Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas, as bisavós Doutora-Executiva-Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas e as tias Doutora-Assistente.
Uma homenagem carinhosa a todas as mulheres, mães, esposas, amigas, companheiras, Doutoras na Arte de Fazer a Vida Melhor!
* Autor desconhecido.
Fonte: OTPB - Ordem dos Teologos e Pastores do Brasil
Conheça a história do dia das mães, em nosso blog:
http://ministdapalavra.blogspot.com.br/2010/05/origem-do-dia-das-maes.htmal
04 - PEGADAS NA AREIA
Uma noite eu sonhei um sonho.
Eu estava andando na praia com o meu Senhor.
Através do céu escuro passavam cenas da minha vida.
Para cada cena percebi dois pares de pegadas na areia; dois eram meus e dois eram do meu Senhor.
Quando a última cena da minha vida surgiu rápidamente diante de mim, eu olhei para trás, para as pegadas na areia.Havia apenas um par de pegadas.
Percebi que isto era sempre assim nos momentos mais tristes e desesperadores da minha vida.
Isso me incomodou bastante e eu questionei o Senhor sobre o meu dilema:
Senhor, Tu me disseste que se eu resolvesse Te seguir, irias andar e falar comigo por todo o caminho.
Mas estou percebendo que durante as maiores tribulações da minha vida só há um par de pegadas.
Eu não consigo entender porque, quando mais preciso de ti, tu me abandonas.
Ele falou, suavemente:
Meu precioso filho, Eu te amo e nunca te deixarei, nunca, nem mesmo durante as tuas provações e testes.
Quando vistes apenas um par de pegadas, foi então que eu te carreguei em meus braços.
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05 - Todo Filho é pai da morte de seu pai
"Todo filho é pai da morte de seu pai"
Por: Fabrício Carpinejar
Curta: Jornal O Cotidiano
"Feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia."
Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai. É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.
É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho.
É quando aquele pai, outrora firme e intransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.
É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela - tudo é corredor, tudo é longe.
É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.
E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.
Todo filho é pai da morte de seu pai. Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta. E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais. Uma das primeiras transformações acontece no banheiro. Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro. A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.
Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes. A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões. Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus. Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente? Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete.
E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece
somente no enterro e não se despede um pouco por dia.
Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos. No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:
— Deixa que eu ajudo.
Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.
Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.
Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.
Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.
Embalou o pai de um lado para o outro.
Aninhou o pai.
Acalmou o pai.
E apenas dizia, sussurrado:
— Estou aqui, estou aqui, pai!
O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali.