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Os Anticristos da Ultima Hora

  

OS ANTICRISTOS DA ÚLTIMA HORA

1 João 2:18

Introdução:

Estamos vivendo um tempo de apreensão, porque não dizer um tempo de inquietação. Quando as pessoas tem voltado suas atenções aos temas de caráter escatológicos. Tudo que diz respeito aos últimos acontecimentos na vida do ser humanos sobre a terra, tem sido objeto de debate, assuntos como o fim dos tempos, 2ª vinda de Cristo, arrebatamento da igreja, a grande tribulação,  milênio, e agora nesses dias finais o que mais tem sido matéria de estudos, e discursões, é quanto ao que está descrito em Apocalipse 13, acerca da besta que subiu do mar, e do seu numero 666.   Umas das artimanhas do maligno, tem sido levar as pessoas a se preocuparem tanto com o numero, com sinal da besta, que esquecem  do tema principal, que é  ”A Volta de Jesus”. Igreja do Senhor, prepare-se para encontrares com o Senhor, e o mais tudo será revelado no seu devido tempo.

O apostolo João, faz uma grande advertência:

“Filhinhos, é já a ÚLTIMA HORA; e, como ouvistes que vem o ANTICRISTO, também agora muitos se têm feito anticristos; por onde conhecemos que é já a última hora.” Uma outra tradução diz: “Filhinhos, já é a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos anticristos têm surgido, pelo que conhecemos que já é a última hora.”

A volta de Cristo para a Sua igreja em todos os tempos, tem sido sempre considerada como um acontecimento iminente, mesmo quando esta epístola foi escrita (versículo 28). A expressão "já é a última hora" é, portanto, válida sempre que é lida, e os ensinamentos dados aqui se aplicam à atualidade até que Ele venha. Estamos vivendo na última hora aqui na terra, e tem sido assim através de quase dois milênios. Durante todo este tempo Deus tem estado chamando um povo ao Seu nome, e ainda podemos dizer que "hoje é o dia em que não devemos endurecer o nosso coração se ouvirmos a Sua voz" (Hebreus 4:7). Existe urgência na palavra "hoje": amanhã poderá ser muito tarde, pois não sabemos se estaremos mais aqui.

A palavra anticristo se compõe de duas outras: o título Cristo (tradução para o grego de Messias em hebraico), precedido da preposição anti. É importante notar que essa preposição tem dois significados:

  • contra. Os que são contrários a Cristo. Os anticristos neste caso são:
    • a. Os que negam a divindade de Cristo, abundantes através dos tempos. Esta epístola é em grande parte dirigida a eles, pois surpreendentemente havia e ainda há os que aceitam essa heresia dentro da própria igreja.
    • b. Os que se opõem à fé cristã, contrapondo a sua própria religião ou mesmo o ateísmo que não deixa de ser também uma espécie de religião. Quando foi escrita esta carta os imperadores romanos impunham ao povo a adoração a eles próprios.
  • ao invés de ou imitação de. Alguém que se diz ser o Cristo ou seu substituto também é anticristo, bem como seus seguidores, ou seja:
    • c. os que se fazem de Messias: os judeus têm algumas vezes se voltado a esses messias falsos, mesmo nos dias de hoje (Mateus 24:5).
    • d. os que apregoam que Cristo já voltou ao mundo: como os russelitas, que se apresentam como "testemunhas de Jeová". Eles também negam a Sua divindade.
    • e. os que se declaram substitutos (vigários) de Cristo na terra, tendo a Sua autoridade: como os papas da instituição católico-romana, que deram origem a heresias terríveis e ainda perseguiram os verdadeiros crentes até à morte.

A Bíblia nos ensina que, ao fim deste período em que a igreja está se completando, um líder político se levantará definitivamente contra Cristo, e esse é o anticristo que recebe vários nomes na Bíblia, incluindo o de besta (Daniel 7:24,25; 8:23-25, 9:26,27, Mateus 24:15, 2 Tessalonicenses 2:3, 1 João 2:18,22; 4:3; 2 João 1:7, Apocalipse 13:1-10, etc.). Ele será acompanhado por um líder religioso, um lobo disfarçado de cordeiro em imitação de Cristo, chamado de falso profeta (Apocalipse 13:11-18).

Mas havia na antigüidade, e através dos tempos até hoje, os anticristos que saíram do meio da própria igreja de Deus: foram batizados em resultado à sua falsa profissão de fé em Cristo, tomaram sobre si o nome de Cristo e se identificaram com alguma igreja local, ali participando da Ceia do Senhor. Mas depois deixaram a comunhão dos crentes, provando que não eram filhos de Deus. O seu novo estado se tornou pior do que se nunca tivessem conhecido o Evangelho (Hebreus 10:26,27, 2 Pedro 2:21).

Existem muitos descrentes que se dizem cristãos mas não podem suportar a comunhão com os que seguem fielmente a Cristo. Na realidade não crêem na divindade do Senhor Jesus. São anticristos.

Alguém disse sabiamente: "acredito na segurança dos crentes, mas também acredito na insegurança dos pseudo-crentes". Se estivermos em dúvida, indaguemos a nós mesmos:

  • Creio mesmo na divindade do Senhor Jesus como Filho de Deus?
  • Reconheci sinceramente a minha situação de pecador diante da santidade de Deus, e aceitei que o Senhor Jesus Cristo morreu na cruz por mim?
  • Cheguei a Deus em arrependimento, confessando a minha culpa e reconhecendo a minha iniqüidade?
  • Coloquei toda a minha fé em Cristo, e somente nEle, para a minha salvação?
  • A minha vida evidencia que sou agora uma pessoa regenerada, pertencente a Deus?
  • Amo a Palavra de Deus? Desejo aprender dela, considerando-a como um alimento essencial para minha saúde e crescimento espiritual?
  • Amo os irmãos na fé?
  • Amo ao Senhor Jesus Cristo?

A prova final vem pela nossa obediência à Palavra de Deus. Os crentes são os "ungidos" (Salmo 105:15), pois recebemos a unção do Espírito Santo do Ungido, Jesus Cristo (o Santo). Essa unção não é privilégio de um grupinho selecionado, mas é dada a todo o crente, no momento em que ele nasce de novo, de uma vez para sempre (versículo 27). Todas as coisas que precisamos saber como filhos de Deus estão à nossa disposição para aprender, porque pelo Espírito Santo podemos estudar a Palavra de Deus. Depois, com as experiências que Deus nos dá, podemos ir crescendo em nosso conhecimento. Mas depende de nós se vamos aprender ou não, de forma a crescer na graça e no conhecimento de Cristo.

Esta epístola foi escrita àqueles que têm a verdade do Evangelho, para seu estímulo e advertência. Temos a verdade, mas as mentiras estão entrando sorrateiramente, e elas não procedem da Palavra de Deus. Como vemos isso hoje!

O Senhor Jesus provou que Ele é o Messias, aquele cujo nome é Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte conforme o Velho Testamento (Isaías 9:6), e que ali aparece como o SENHOR, o Eu Sou. Essa é a base da nossa fé, e quem o nega é um mentiroso. Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou (João 5:23), e é anticristo. A deidade de Cristo é essencial para nossa salvação porque se Ele não fora Deus, o Homem que morreu na cruz não poderia ser nosso Salvador; não poderia ser Salvador nem de Si mesmo. Nenhum de nós, pecadores pode morrer por outro. Era necessário que Deus se tornasse homem a fim de que tivéssemos a redenção.

O único caminho que temos para chegarmos até o Pai é o seu Filho (João 14:6). Declarar que reconhecemos quem Cristo é, e que o recebemos como nosso completo e suficiente Salvador (o que a Bíblia chama "confessar a Cristo"), diante dos homens é um requisito a fim de que Cristo nos reconheça como Seu ("confesse" na linguagem bíblica) diante do Pai (Mateus 10:32; Lucas 12:8).

O único tipo de vida que Deus oferece é a vida eterna. Uma vida que possa ser perdida outra vez amanhã, daqui a uma semana ou no ano que vem não é vida eterna. É outra coisa. A boa notícia, ou Evangelho, é que temos vida eterna pela graça de Deus, e isto é o que foi ensinado desde o princípio. Não depende da observância de rituais, penitências, caridade, obtenção de "méritos" dos santos mediante o papa, ir a Roma durante o ano do jubileu ou qualquer outra coisa que os anticristos tiverem acrescentado. Esta passagem nos adverte a não sermos enganados por eles. O Espírito Santo nos ensina, e só precisamos confiar nEle.

Conclusão:

Não nos deixemos enlevar por ensinadores que vêm com novidades plausíveis mas falsas, mas perseveremos naquilo que foi ensinado desde o princípio, a fundação que foi colocada pelos apóstolos quando eles começaram a pregar o Evangelho. O Evangelho de João prova a divindade do Senhor Jesus com muita clareza. É essencial ter uma fé viva depositada sobre Aquele que veio a este mundo e viveu entre nós (João 1:14), para que possamos vir a conhecer a Deus.

A comunhão com o Pai e com o Filho é destacada nesta carta, enfatizando menos a vida em Cristo mediante a fé nEle, e mais o ter e o gozar da comunhão com Ele, que é tão essencial para termos uma vida abundante em bênçãos espirituais.